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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

SOS HAITI D I.F.O CONSCIENTIZAÇÃO

ÁGUIA DE FOGO 01 ANO

D.I.F.O PROTEÇÃO AOS ANIMAIS E COMUNIDADES

D.I.F.O 01 ANO

QUEM AMA SE CUIDA - CONTRA O HIV



HIV: As Mulheres São Menos Resistentes


Nos Estados Unidos foram realizados estudos que indicam que mulheres são mais fracas na luta contra o HIV, vírus causador da AIDS.

Já se sabia que o HIV progride mais rapidamente em mulheres do que em homens que apresentam níveis semelhantes do vírus no sangue.

Porém, agora, uma equipe do Hospital Geral de Massachusetts conseguiu descobriu que uma molécula receptora envolvida no primeiro reconhecimento do HIV no corpo responde de forma diferente nas mulheres.

As pesquisas americanas se concentraram em células do sistema imunológico, chamadas células dendríticas plasmocitóides, que estão entre as primeiras células a reconhecer e lutar contra o HIV no corpo.

Estudos de laboratório mostraram que uma porcentagem mais alta destas células de mulheres saudáveis não infectadas ficaram ativas quando colocadas na presença do HIV-1, em comparação com as mesmas células de homens.

Uma ativação mais forte do sistema imunológico pode ser benéfica nos primeiros estágios da infecção, resultando em níveis mais baixos da replicação do HIV-1. Mas a replicação viral persistente e a ativação crônica mais forte do sistema imunológico podem levar ao progresso mais rápido da AIDS, o que tem ocorrido em mulheres, segundo os médicos.

Tais descobertas podem gerar uma melhoria em buscar de um atendimento melhor para as mulheres portadoras do vírus HIV

FONTE:

MUNDO DAS TRIBOS


Tráfico de mulheres usa 241 rotas no Brasil



Pesquisa do Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes (Cecria) detectou 241 rotas de tráfico que passam pelo Brasil, das quais 110 dizem respeito ao tráfico interno e 131 ao tráfico internacional.

As maiores vítimas do tráfico são mulheres negras, entre 15 e 27 anos de idade. Pará, Amazonas e Amapá são Estados ponto de origem das principais rotas internacionais, que levam mulheres ao Suriname e à Bolívia, Espanha e Alemanha.

A Região Norte também absorve boa parte do tráfico sexual interno. “As mulheres acompanham o fluxo de desenvolvimento da Amazônia emigram junto com a mão-de-obra masculina para construções e fazendas, dando apoio a esses homens como cozinheiras ou prostitutas”, disse o pesquisador Marcel Hazeu, da Sociedade de Defesa dos Direitos Sexuais da Amazônia (Só Direitos) à repórter Fabíola Munhoz, do sítio Amazônia.

O tráfico de mulheres da região Norte para o Brasil dá-se a partir do Acre, Amapá, Amazonas, Tocantins, Rondônia e Roraima, levantou o Cecria. A maioria das mulheres e adolescentes que migra para se prostituir dificilmente consegue se restabelecer depois, afirmou Hazeu.

“Temos um tipo de coronelismo na Amazônia, em que as pessoas que têm uma certa posição de poder se apropriam das pessoas que estão submetidas a elas. Prefeitos, delegados, grandes fazendeiros, comerciantes atuam especialmente no interior do Estado, vivendo como 50 anos atrás, em que podiam mandar nas pessoa do seu entorno”, relatou o pesquisador da Só Direitos.

De maio de 2003 a outubro de 2008, o Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes – Disque 100 – recebeu 14 mil ligações da Amazônia Legal, o que dá uma média de 2.800 denúncias por mês.

A informação é muito importante nesses casos, por causa da impunidade reinante, uma vez que é difícil de chegar até os criminosos responsáveis pelo tráfico de mulheres e adolescentes.


Fonte: ALC

Câncer do colo do útero


Câncer do Colo do Útero Epidemiologia

Fatores de Risco

Vários são os fatores de risco identificados para o câncer do colo do útero, sendo que alguns dos principais estão associados às baixas condições sócio-econômicas, ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de parceiros sexuais, ao tabagismo (diretamente relacionados à quantidade de cigarros fumados), à higiene íntima inadequada e ao uso prolongado de contraceptivos orais. Estudos recentes mostram ainda que o vírus do papiloma humano (HPV) tem papel importante no desenvolvimento da neoplasia das células cervicais e na sua transformação em células cancerosas. Este vírus está presente em mais de 90% dos casos de câncer do colo do útero.

Estudo comparando estratégias para a detecção precoce do câncer do colo do útero e suas lesões precursoras

Estratégias de Prevenção

A prevenção primária do câncer do colo do útero pode ser realizada através do uso de preservativos durante a relação sexual. A prática do sexo seguro é uma das formas de evitar o contágio pelo HPV, vírus que tem um papel importante no desenvolvimento de lesões precursoras e do câncer. A principal estratégia utilizada para detecção precoce da lesão precursora e diagnóstico precoce do câncer (prevenção secundária) no Brasil é através da realização do exame preventivo do câncer do colo do útero (conhecido popularmente como exame de Papanicolaou). O exame pode ser realizado nos postos ou unidades de saúde que tenham profissionais da saúde capacitados para realizá-los. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois a sua realização periódica permite reduzir a mortalidade por câncer do colo do útero na população de risco. O INCA tem realizado diversas campanhas educativas, voltadas para a população e para os profissionais da saúde, para incentivar o exame preventivo.

O exame preventivo
O exame preventivo do câncer do colo do útero (exame de Papanicolaou) consiste na coleta de material citológico do colo do útero, sendo coletada uma amostra da parte externa (ectocérvice) e outra da parte interna (endocérvice).

Para a coleta do material, é introduzido um espéculo vaginal e procede-se à escamação ou esfoliação da superfície externa e interna do colo através de uma espátula de madeira e de uma escovinha endocervical.

Mulheres grávidas também podem realizar o exame. Neste caso, são coletadas amostras do fundo-de-saco vaginal posterior e da ectocérvice, mas não da endocérvice, para não estimular contrações uterinas.

A fim de garantir a eficácia dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais, uso de duchas ou medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores ao exame. Além disto, exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode alterar o resultado.

Quem e quando fazer o exame preventivo
Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame preventivo periódico, especialmente se estiver na faixa etária dos 25 aos 59 anos de idade.

Inicialmente, um exame deve ser feito a cada ano e, caso dois exames seguidos (em um intervalo de 1 ano) apresentarem resultado normal, o exame pode passar a ser feito a cada três anos.

Se o exame acusou:
• Negativo para câncer: se esse for o primeiro resultado negativo, é necessário fazer novo exame preventivo daqui a um ano. Se já houver um resultado negativo no ano anterior, o exame preventivo deverá ser feito daqui a 3 anos;
• Alteração (NIC I): repetir o exame daqui a 6 meses;
• outras alterações (NIC II e NIC III): o médico deverá decidir a melhor conduta. Será necessário fazer novos exames, como a colposcopia;
• infecção pelo HPV: o exame deverá ser repetido daqui a 6 meses;
• amostra insatisfatória: a quantidade de material não deu para fazer o exame. Repetir o exame logo que for possível.

Independente desses resultados, é possível que a mulher possa ter alguma outra infecção que será tratada, devendo seguir o tratamento corretamente. Muitas vezes é preciso que o seu parceiro também receba tratamento. Nesses casos, é bom que ele vá ao serviço de saúde receber as orientações diretamente dos profissionais de saúde.

Vacinação
Recentemente foi liberada uma vacina para o HPV. No momento está em estudo no Ministério da Saúde o uso pelo SUS. É importante enfatizar que esta vacina não protege contra todos os subtipos do HPV. Sendo assim, o exame preventivo deve continuar a ser feito mesmo em mulheres vacinadas. Saiba mais sobre HPV.

Sintomas
Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de possíveis lesões precursoras é através da realização periódica do exame preventivo. Conforme a doença progride, os principais sintomas do câncer do colo do útero são sangramento vaginal, corrimento e dor.

Tratamento
O tratamento adequado para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico.


Fonte de pesquisa:

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Câncer de Mama


Câncer de mama


Câncer de Mama O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.

Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.

No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. Consulte a publicação Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil para 2008.


Sintomas
Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.


Fatores de Risco
História familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade. Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama. A idade constitui um outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores de risco para o câncer de mama.

Ainda é controvertida a associação do uso de contraceptivos orais com o aumento do risco para o câncer de mama, apontando para certos subgrupos de mulheres como as que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, as que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.

A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, é identificada como fator de risco para o câncer de mama, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos.


Detecção Precoce
As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a mamografia.

O Exame Clínico das Mamas (ECM)
Quando realizado por um médico ou enfermeira treinados, pode detectar tumor de até 1 (um) centímetro, se superficial. O Exame Clínico das Mamas deve ser realizado conforme as recomendações técnicas do Consenso para Controle do Câncer de Mama.

A sensibilidade do ECM varia de 57% a 83% em mulheres com idade entre 50 e 59 anos, e em torno de 71% nas que estão entre 40 e 49 anos. A especificidade varia de 88% a 96% em mulheres com idade entre 50 e 59 e entre 71% a 84% nas que estão entre 40 e 49 anos.

A Mamografia
A mamografia é a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (de milímetros).

É realizada em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.

Estudos sobre a efetividade da mamografia sempre utilizam o exame clínico como exame adicional, o que torna difícil distinguir a sensibilidade do método como estratégia isolada de rastreamento.

A sensibilidade varia de 46% a 88% e depende de fatores tais como: tamanho e localização da lesão, densidade do tecido mamário (mulheres mais jovens apresentam mamas mais densas), qualidade dos recursos técnicos e habilidade de interpretação do radiologista. A especificidade varia entre 82%, e 99% e é igualmente dependente da qualidade do exame.

Os resultados de ensaios clínicos randomizados que comparam a mortalidade em mulheres convidadas para rastreamento mamográfico com mulheres não submetidas a nenhuma intervenção são favoráveis ao uso da mamografia como método de detecção precoce capaz de reduzir a mortalidade por câncer de mama. As conclusões de estudos de meta-análise demonstram que os benefícios do uso da mamografia se referem, principalmente, a cerca de 30% de diminuição da mortalidade em mulheres acima dos 50 anos, depois de sete a nove anos de implementação de ações organizadas de rastreamento.

O Auto-Exame das Mamas
O INCA não estimula o auto-exame das mamas como estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama. A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo.

As evidências científicas sugerem que o auto-exame das mamas não é eficiente para o rastreamento e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama. Além disso, o auto-exame das mamas traz consigo conseqüências negativas, como aumento do número de biópsias de lesões benignas, falsa sensação de segurança nos exames falsamente negativos e impacto psicológico negativo nos exames falsamente positivos.

Portanto, o exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado para essa atividade.

As Recomendações do Instituto Nacional de Câncer
Em Novembro de 2003, foi realizada a "Oficina de Trabalho para Elaboração de Recomendações ao Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama", organizada pelo Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Câncer e da Área Técnica da Saúde da Mulher, com o apoios das Sociedades Científicas afins e participação de gestores estaduais, ONG's e OG's.

A partir dessa Oficina foi desenvolvido um Documento de Consenso para Controle do Câncer de Mama, publicado em 2004, que contém as principais recomendações técnicas referentes à detecção precoce, ao tratamento e aos cuidados paliativos em câncer de mama, no Brasil.

Fonte:
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Campanha contra a violência a mulher





Arte e designer : Leilah Manfredinne

CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA A MULHER



quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

MULHERES CELTAS



As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente quanto os homens.

A elas era dado o direito de escolherem seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam.
Eram ensinadas a trabalhar para que pudessem garantir seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães.

A primeira lição era:
Ama teu homem e o segue, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: Amor, companheirismo e amizade.”

Jamais permita . . .

Jamais permita que algum homem a escravize:
você nasceu livre para amar,e não para ser escrava.

Jamais permita que o seu coração sofra em nome do amor.
Amar é um ato de felicidade, por que sofrer?

Jamais permita que seus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca fará você sorrir!

Jamais permita que o uso de seu próprio corpo seja cerceado.
Saiba que o corpo é a moradia do espírito, por que mantê-lo aprisionado?

Jamais se permita ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido!

Jamais permita que o seu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome você sequer sabe!

Jamais permita que o seu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para você!

Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos.
O Amor é o único que pode falar mais alto!

Jamais permita que paixões desenfreadas transportem você de um mundo real para outro que nunca existiu!

Jamais permita que os outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo!

Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente!

Jamais permita que seu útero gere um filho que nunca terá um pai!

Jamais permita viver na dependência de um homem como se você tivesse nascido inválida.

Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para admirá-la!

Jamais permita que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de você!

Jamais permita que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos seus olhos, a dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de você!

E, sobretudo, jamais permita que você mesma perca a dignidade de ser MULHER!!!

Hoje Recebi Flores!




Não é o meu aniversário ou nenhum outro
dia especial;
Tivemos a nossa primeira discussão ontem à
noite e ele me disse muitas coisas cruéis
que me ofenderam de verdade.
Mas sei que está arrependido e não as disse a
sério, porque ele me enviou flores hoje.
Não é o nosso aniversário ou nenhum outro dia especial.

Ontem ele atirou-me contra a parede e começou
a asfixiar-me.
Parecia um pesadelo, mas dos pesadelos
acordamos e sabemos que não é real.
Hoje acordei cheia de dores e com golpes em
todos os lados.
Mas eu sei que está arrependido porque ele
me enviou flores hoje, e não é São Valentim
ou nenhum outro dia especial.

Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me.
Nem a maquiagem ou as mangas compridas
poderiam ocultar os cortes e golpes que me
ocasionou desta vez.
Não pude ir ao emprego hoje porque não queria
que percebessem. Mas eu sei que está arrependido
porque ele me enviou flores hoje e não era dia
das mães ou nenhum outro dia especial.

Ontem à noite ele voltou a bater-me,
mas desta vez foi muito pior.
Se conseguir deixá-lo, o que é vou fazer?
Como poderia me manter sozinha com os
meus filhos?
O que acontecerá se faltar o dinheiro?
Tenho tanto medo dele!
Mas dependo tanto dele que tenho medo de o deixar.

Mas eu sei que está arrependido, porque
ele me enviou flores hoje.
Hoje é um dia muito especial:
É o dia do meu funeral.
Ontem finalmente conseguiu matar-me.
Bateu-me até eu morrer.
Se ao menos tivesse tido a coragem e a força
para o deixar...
Se tivesse pedido ajuda profissional...
Hoje não teria recebido flores!

É uma realidade muito triste.
Milhares de mulheres morrem vitimas de maus tratos!

'Lei Maria da Penha : N° 11.340'.

LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.

Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.

9º campanha D.I.F.O - Diga não a violência a mulher


Violência e a saúde da mulher

Em muitas culturas, a violência contra a mulher é aceita; e normas sociais sugerem que a mulher é a própria culpada da violência por ela sofrida apenas pelo fato de ser mulher. Essas atitudes sociais podem ser exercidas também por profissionais da área de saúde, resultando algumas vezes no tratamento inadequado ou impróprio quando se trata de uma mulher vítima de violência que busca atendimento de saúde.

A violência contra a mulher pode ter tanto efeitos de longo prazo, quanto de curto prazo. Algumas vezes o resultado pode inclusive ser fatal. Por exemplo: Uma violência sexual pode resultar em uma gravidez indesejada que por sua vez leva a prática do aborto inseguro. Mulheres que vivem com parceiros violentos podem não ter escolha no uso de métodos anticoncepcionais. Além disso a violência pode ainda contribuir com abortos espontâneos, e o aumento do risco de infecções por doenças sexualmente transmissíveis como por exemplo o HIV/ AIDS.

A violência e os direitos da mulher

Vários acordos internacionais manifestam claramente que a violência contra a mulher constitui uma violação dos direitos humanos. Por exemplo:

• Em 1979, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotaram a "Convenção de Eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher", conhecida como a Lei Internacional dos Direitos da Mulher. Essa convenção define o que se constitui discriminação contra a mulher e estabelece uma agenda de ações a fim de acabar com a discriminação.

• Em 1993, a Assembléia Geral das Nações Unidas aprovou a "Declaração da Eliminação da Violência contra a Mulher", o primeiro documento internacional de direitos humanos focado exclusivamente na violência contra a mulher. Esse documento afirma que a violência contra a mulher viola e degrada os direitos humanos da mulher em seus aspectos fundamentais de liberdade.

• Em 1995, a Plataforma por Ação de Beijing (da Quarta Conferência Mundial da Mulher) chama a atenção dos governos a "condenarem a violência contra a mulher e eliminarem alegações baseadas em tradições, costumes, e religião como forma de desculpas por se manterem afastados de suas obrigações com respeito a "Declaração da Eliminação da Violência contra a Mulher".

A ratificação por parte de 184 países, em setembro de 2006, da Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, e várias conferências mundiais sobre mulheres, culminando com a Declaração e Plataforma para Ação de Pequim, em 1995, estabeleceram em termos cada vez mais concretos os desafios a serem enfrentados e as ações necessárias para aumentar o poder da mulher.

No Brasil, a violência contra a mulher é crime e a Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, coíbe a violência doméstica e familiar contra as mulheres. Uma das grandes conquistas dessa Lei foi reconhecer que quando essas violências contra a mulher acontecem no ambiente doméstico ou são cometidas por pessoas que têm ou tiveram intimidade com a vítima, tais como maridos, noivos ou namorados (atuais ou ex), é preciso um olhar e uma atuação específica da polícia, da justiça e de um conjunto de órgãos governamentais.

Além disso, a lei federal 10.778/2003 estabelece a notificação compulsória, no território nacional, dos casos de violência contra a mulher atendida em serviços de saúde públicos ou privados. A notificação é um importante instrumento para o planejamento de políticas públicas para eliminar a violência contra a mulher, tendo como base as informações coletadas pelos serviços de saúde, tais como: onde a violência acontece, que tipo de violência ocorre com mais frequência, quem comete a violência, qual é o perfil da mulher que sofre a violência, etc.

No entanto, apesar desses ganhos e compromissos, as promessas ainda não se materializaram para muitas mulheres, adolescentes e crianças do sexo feminino. Desde as crianças excluídas da educação em razão do gênero até adolescentes que podem morrer em decorrência de problemas relacionados à gravidez e ao parto, ou que enfrentam violência e abuso sexual, a discriminação de gênero leva a violações de direitos que repercutirão em todo o ciclo de vida.

(Fundo das Nações Unidas para a Infância. Situação mundial da infância 2007 - Capítulo 5. In:Mulheres e crianças: o duplo dividendo da igualdade de gênero. Unicef, 2006 (o documento completo pode ser acessado em http://www.unicef.org/brazil/smi7 )

9º campanha D.I.F.O - Diga não a violência contra a mulher


Violência e a saúde da mulher

Em muitas culturas, a violência contra a mulher é aceita; e normas sociais sugerem que a mulher é a própria culpada da violência por ela sofrida apenas pelo fato de ser mulher. Essas atitudes sociais podem ser exercidas também por profissionais da área de saúde, resultando algumas vezes no tratamento inadequado ou impróprio quando se trata de uma mulher vítima de violência que busca atendimento de saúde.

A violência contra a mulher pode ter tanto efeitos de longo prazo, quanto de curto prazo. Algumas vezes o resultado pode inclusive ser fatal. Por exemplo: Uma violência sexual pode resultar em uma gravidez indesejada que por sua vez leva a prática do aborto inseguro. Mulheres que vivem com parceiros violentos podem não ter escolha no uso de métodos anticoncepcionais. Além disso a violência pode ainda contribuir com abortos espontâneos, e o aumento do risco de infecções por doenças sexualmente transmissíveis como por exemplo o HIV/ AIDS.


Referências Bibliográficas:
> Conselho Social e Econômico, Nações Unidas, 1992. Relatório do Trabalho de Grupo na Violência contra a Mulher - Viena - Nações Unidas
> Ipas, 2001. Violência, Gravidez Indesejada e Aborto: Um tema esquecido sobre os direitos da mulher
>Banco Mundial, 1993. Relatório de Desenvolvimento Mundial de 1993: Investindo na Saúde. Nova Iorque, Oxford: University Press
>Organização Mundial de Saúde, 1997. Violência contra a mulher. Geneva, WHO.
>Federação Internacional em Planejamento Familiar. Violência Baseada em Gênero.

9º campanha D.I.F.O - Diga não a violência a mulher


As Nações Unidas definem violência contra a mulher como:

"Qualquer ato de violência baseado na diferença de gênero, que resulte em sofrimentos e danos físicos, sexuais e psicológicos da mulher; inclusive ameças de tais atos, coerção e privação da liberdade seja na vida pública ou privada". - Conselho Social e Econômico, Nações Unidas (1992).

Violência contra a mulher é um sério problema de saúde pública, assim como uma violação dos direitos humanos. Existem muitas formas de violência contra a mulher, dentre elas a violência psicológica, a física e a sexual. E todas essas formas de violência podem ter sérias implicações para a saúde sexual e reprodutiva da mulher. Violência contra a mulher também pode ser institucional, ou seja quando os serviços oferecidos por uma instituição e sistemas públicos são prestados em condições inadequadas resultando em danos físicos e psicológicos para a mulher (por exemplo: longas esperas para receber tratamento, intimidação, mal trato verbal, ameaças e falta de medicamentos).

Referências Bibliográficas:
> Conselho Social e Econômico, Nações Unidas, 1992. Relatório do Trabalho de Grupo na Violência contra a Mulher - Viena - Nações Unidas
> Ipas, 2001. Violência, Gravidez Indesejada e Aborto: Um tema esquecido sobre os direitos da mulher
>Banco Mundial, 1993. Relatório de Desenvolvimento Mundial de 1993: Investindo na Saúde. Nova Iorque, Oxford: University Press
>Organização Mundial de Saúde, 1997. Violência contra a mulher. Geneva, WHO.
>Federação Internacional em Planejamento Familiar. Violência Baseada em Gênero.

PAZ NO MUNDO


paz no mundo começa dentro de mim,
Quando me aceito, de corpo e alma,
E reconheço meus defeitos, com paciência e calma, E em vez de me fragmentar em mil pedaços,
Eu me coloco inteiro no que penso, sinto e faço, Passageiro no tempo e no espaço,
Sem nada para levar que possa me prender,
Sem medo de errar
E com muita vontade de aprender.

A paz no mundo começa entre nós,
Quando eu aceito o teu modo de ser.
Sem me opor ou resistir
E reconheço tuas virtudes
Sem te invejar ou me retrair
E faço das nossas diferenças
A base de nossa convivência.
E, em lugar de te dividir em mil personagens, consigo ver-te inteiro, nu, real,
Sem nenhuma maquilagem,
Companheiros da mesma viagem
No processo de aprendizagem do que é ser gente.

A paz no mundo começa
Quando as palavras se calam
E os gestos se multiplicam,
Quando se reprime a vergonha
E se expressa a ternura,
Quando se repudia a doença e se enaltece a cura Quando se combate a normalidade
que virou loucura
E se estimula o desejo de melhorar a humanidade, De construir uma outra sociedade,
Com base numa outra relação...

Uma relação em que amar é a regra,
E não mais a exceção.